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Quadrilha que furtava carros com chave clonada é alvo da Operação “Chave Mestra” em Pernambuco

Investigações revelaram esquema sofisticado envolvendo locadoras de veículos, rastreamento clandestino e crimes em diversas cidades do Estado

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A Polícia Civil de Pernambuco realizou nesta terça-feira (10) mais uma ofensiva contra o crime organizado com a deflagração da 27ª Operação de Repressão Qualificada de 2025, batizada de “Chave Mestra”. A ação teve como principal objetivo desmantelar uma quadrilha especializada em furto de veículos, cuja atuação se espalhava por várias cidades pernambucanas.

Coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), sob a liderança dos delegados Altemar Mamede, da 10ª Delegacia Seccional, e Letícia Moreira, da Delegacia de Ipojuca, a operação cumpriu seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, expedidos pela 19ª Vara Criminal da Capital. No total, cerca de 70 policiais civis foram mobilizados na ação, com apoio do CORE, da DINTEL e da Central de Flagrantes do MPPE.

As investigações tiveram início em outubro de 2024, quando o líder do grupo foi preso em flagrante durante a Operação Pernambuco Seguro, no momento em que furtava um automóvel. A partir desta prisão, a Polícia Civil aprofundou as apurações e conseguiu identificar toda a estrutura da organização criminosa, incluindo a hierarquia e a divisão de tarefas entre os integrantes.

O nome “Chave Mestra” remete ao método engenhoso adotado pelos criminosos: o grupo alugava carros em locadoras da Região Metropolitana do Recife, duplicava as chaves e instalava rastreadores ocultos. Após a devolução dos veículos, os suspeitos monitoravam os automóveis e os furtavam em locais públicos, sem sinais de arrombamento, o que dificultava a detecção dos crimes.

Além dos furtos, o grupo também é investigado por outros delitos, como porte ilegal de arma, receptação e até disseminação de pornografia infantil. Os crimes foram registrados em cidades como Recife, Ipojuca (especialmente em Porto de Galinhas), Jaboatão dos Guararapes e Jupi, no interior do Estado.

A delegada Letícia Moreira destacou a importância da cooperação entre as unidades envolvidas, ressaltando que a integração e o trabalho de inteligência foram fundamentais para alcançar os resultados da operação, que conseguiu atingir não apenas os executores dos crimes, mas também os receptadores e demais envolvidos na cadeia criminosa.

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